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Por um grande amor...


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Este é um presente que dedico ao grande amor da minha vida e a todos os meus amigos que de uma forma ou de outra, participam da minha vida e que me deixam fazer parte de suas vidas também. Espero que apreciem a leitura. Obrigada a todos pela visita e pelo carinho.

 Amor sempre, Bandida

 

 

 


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Pressentimentos...

Apesar de ter sido uma tarde calma, não consegui dormir. Meu coração estava de sobreaviso, e eu não entendia o que ele queria me dizer. Sentia falta de ar, sensação de tristeza, como se algo estivesse para acontecer. Fui buscar meus filhos mais cedo no colégio, para ter certeza de que eles estavam bem. Fiz eu mesma o jantar para ter certeza de que nada sairia do ritmo normal. Aguardei eles tomarem banho, depois os levei ao meu quarto, para que dormissem comigo. Eu não brincava quando se tratava de ouvir meu lado sensitivo feminino falar.

Bom, até o momento estava tudo correndo normalmente. Mas por que esta dor que eu sentia me sufocar? Eu me recusava a ir ao hospital. Da ultima vez que me senti assim, fiquei internada por uma noite, até meu coração bater no ritmo certo, e minha pressão se estabilizar. Minha mãe costumava dizer que quanto mais você pensa em doença, mais você fica doente. Eu não estava doente. Logo esta dor passaria. Era psicológico. Decidi que não ficaria pensando no que poderia ser. Melhor eu ir para a net me distrair que é era o mais acertado a fazer.

- Meu amor descansou bem?

- Um pouco, minha linda.

- Então não vou para o Chat hoje, amor. Vou ficar aqui até você descansar de verdade.

- Mas eu estou bem, estou falando a verdade.

- Vem aqui, para sua more sentar do seu lado. Vamos falar sério agora.

- Estou aqui.

- Você está bem, amor?

- Sim, estou.

- Vai ficar bem aqui comigo, vida?

- Aqui e onde você quiser.

Ele não conseguia me convencer que estava bem, e eu não estava me esforçando nenhum pouco para acreditar nele também.

- Se eu perceber que meu amor não está bem, e que está aqui apenas para me agradar, eu saio, tudo bem, vida?

- Não estou doente não, amor.

- Teimoso. Teimoso lindo. Teimoso que eu amo com toda minha vida.

- Não sou teimoso, vida minha. Estou bem, acredite, querida.

- Viu??? Já está teimando comigo de novo, menino... Ta bom, amor, acredito em você. E te amo mais ainda. Amor ainda não decidi se abro nossa sala ou se vamos em outras visitar.

- Você quem sabe, amor. Hoje você quem decide. Hoje sou todo seu, mais do que ontem e muito mais do que ante-ontem.

- Sabe, bebê, por mais que eu sonhasse com você, nada chegaria próximo do que você me dá, ao que me faz sentir, amor meu. Se não fosse essa sua foto, eu te desenharia.

Agora eu sabia. Era algo conosco, algo comigo, com ele, ou com nós dois. Eu via a foto dele e vinha aquela vontade de chorar, aquela certeza que seria a ultima vez que eu o veria. O que fazer? Como você controla algo que está dentro de você, no seu coração? Não saía, me matava aos poucos. Eu não aceitava, não iria aceitar assim tão fácil, mas se dissesse a ele, ele diria que eu estava pensando bobagens, que estava sofrendo à toa. Mas não estava, estava muito claro isso.

- Bian...

- Oi, vida.

- Eu te amo. Amo seu sorriso, amo seus olhos, amo seu jeitinho, todo seu, amo sua presença, amo sua ausência. Amo você como se disso dependesse minha própria vida.

- Que lindo, amor meu.

- Meu coração pediu para mim te falar isso, e ele nunca se engana.

- Isso é bom. Me faz te amar ainda mais.

Eu precisava saber... Mas não tinha como perguntar a ele...

- Vida, você está triste com alguma coisa?

- Não, vida, porque?

Não iria ser tarefa fácil tirar algo dele desta forma. Teria que esperar a noite passar, e rezar para que nada de ruim acontecesse.

- Nada não, querido. Você confia na sua mulher, não é? Se não estiver bem, se tiver algo fazendo mal a você, vai me falar, não é?

- Com cereza.

- Eu te amo, Fabiano.

- Amor, me diz o que você acha que eu tenho?

- Não sei. Você está calado, e é isso que está me assutando, vida.

- Não é nada não, amor. É que eu acordei assim, sei lá, meio estranho, só isso.

Bom, então estávamos sentindo a mesma coisa, o mesmo medo. Até nisso, na dor sofríamos juntos. Eu não sabia o que era, e acho que ele também não devia fazer idéia do que estava acontecendo. Mas estávamos unidos até nisso. Na nossa dor subconsciente. Eu o amava demais, como lidaria com uma separação, ou algo parecido? Não me via fora da vida dele. Minha vida era ele, como viver sozinha? Não teria forças para recomeçar. Tudo o que eu sempre sonhei, vivi com ele. Eu o queria na minha vida para sempre.

Dor. Muita dor. Vontade de gritar. Coração explodindo no peito. Ele estava ali ao meu lado, mas sofrendo também. Nem eu, nem ele sabíamos o porquê. Tudo o que sabíamos era que tínhamos que estar um ao lado do outro, apesar da dor imensa que nos consumia. Era algo estranho de explicar, mas foi muito real, a ponto dele chorar também, junto comigo. Ele me confidenciou isso dias depois, e me disse que não havia contado nada nesta noite, pois eu já estava por demais assustada e não queria me ver sofrer por causa dele. Mas eu já estava sofrendo muito, assim como ele também estava.

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